Fantasmagorias existem em toda parte, e enxergá-las é uma arte, assim como a sua lida com a literatura fantástica, essa que nos faz lembrar que toda literatura começa (e termina) com o próprio fantástico, de contar e de imaginar, desde o princípio genesíaco ao apocalíptico temor das narrativas sagradas. Nada é superior ao verbo ordenador de cosmogonias, teologias, encarnações, espiritualidades paralelas, superiores e inferiores - e nada mesmo - aproxima tanto a irmandade da palava quanto o desvelar de epifanias de toda ordem, revelações secretas, espirituais, sim. Espirituais. Obrigado, querido Walcyr, sua obra cativa o público mais importante da literatura: as crianças. Você me deu uma aula na última FliPA, essa nossa conversa com o escritor também paraense, Nicodemos Sena, e a nossa querida Deborah, mulher guerreira, proprietária da livraria que mais divulga a nossa cultura: a Livraria Fox. Sua experiência com o escrever só me mostrou como somos ricos da lavra aurífe...
BENILTON CRUZ