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UMA DAS RAZÕES DA PALAVRA

  Legebilidade é a habilidade de ler. Leiam o que diz a árvore. Leiam o que diz o ar, a linguagem, a palavra. #poesia   #poetry   #gedicht   #poesie   #beniltoncruz

PROMETEU

 

BELÉM 409 ANOS

 Belém 409 anos, 409 ângulos de cidade e História: "cidade morena", "cidade das mangueiras", a minha "Lisboa Equatorial", nos versos inesquecíveis de Manuel Bandeira: "Bembelelém! Viva Belém! Nortista gostosa Eu te quero bem...",  única cidade no mundo com três Lemas:  1º: Vereat aeternum tutius latent ("Eterna Primavera/Escondida é mais segura");  2°: Rectionr cum retrogradus ("É mais reta se olharmos o passado");  3°: Nequaquam minima est ("De modo algum és a menor"),  e suas sete cidades-irmãs,  com fortes laços de cooperação: Campinas, Manaus, Goiânia, Aveiro (Portugal), Fort de France (França), Nanyang (China) e Belém, na Palestina.

O POETA É UM IMPOSTOR

 

10 DE DEZEMBRO, VISITA DA AMALEP À ARLMS RENASCENÇA Nº 03

    Como posso começar uma saudação a uma loja maçônica que tem valorosos irmãos em comum com Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará – AMALEP senão com agradecimento?   Agradecer primeiro à Renascença que faz História à duplicidade de Maçonaria e Literatura nesta noite, “emprestando” à nossa Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará, os seguintes irmãos: Ricardo Albuquerque, nosso presidente, da cadeira nº 26, patrono Dom Pedro I; Leonam Gondim da Cruz Júnior, da cadeira nº 30, de Tiradentes; Cristiano Oliveira da Silva, na cadeira 39, do Barão do Rio Branco; Moysés Maurício Hamoy Júnior, da cadeira Nº 25, patrono: Gonçalves Ledo; e Marcelo Holanda, da cadeira n º 31, de Justo Chermont.   São irmãos que têm em comum com as letras & o espírito das letras o valoroso desafio da liberdade, pois sem ela, não estaríamos aqui reunidos – afinal até o Grande Arquiteto é revolucionário ao libertar seu povo e conduzi-lo à Terra Prometida – Deus sabe...

SÉTIMA SESSÃO DE POSSE JUSTA & PERFEITA

Sete é o número da notória e antiga perfeição, sete são os dias, as cores, os chakras, as notas musicais, o número da vida eterna para Osíris, os anos da fartura, e dentre outras simbologias, os mergulhos da cura de Naamã no sagrado rio Jordão: que reza ser a humildade, a obediência, a contribuição, a perseverança, a fé, o entusiasmo, e a vitória. E é com mais uma distinta vitória que a Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará – AMALEP – realizou a sua sétima sessão de posse de novos membros efetivos nesta última sexta-feira, 06 de dezembro de 2024, na sede da Academia Paraense de Letras. São os mais novos imortais das letras maçônicas: Airton Oliveira Façanha Júnior, na cadeira 40, do patrono, o irreverente e genial Voltaire; Claudio José Guilhon da Silva, na cadeira 27, patronímica do ilustre construtor da Paris na América, o intendente de Belém, Antônio Lemos, cujo último ocupante foi o saudoso José Wilson Malheiros da Fonseca; Cristiano Oliveira da Silva, cadeira 39, do diplom...

A ESTRANHA RAIVA DE ESCREVER

 A Estranha Raiva de Escrever é um texto que explica o embate entre a satisfação e o incômodo do ato de compor palavras sobre uma pauta que não é musical. E revela as buscas a dois: às vezes ter o mesmo projeto em comum a um casal pode ser estranhamente danoso também. O artista é algo perigoso.  Domá-lo desfaz a sua angústia criadora. #arte #poesia #artista #poeta #segredosdaspalavras #filosofiadaarte

ÀQUELES QUE SAÍRAM PARA VELEJAR

 Para todos aqueles que saíram para velejar Já que saí para velejar, o que escrevo são coisas encontradas depois da procela. Juntar os cacos, reparar a quilha, reabrir as escotilhas, içar velas e apostar na ventania. Já que saí para velejar, há tantas estrelas quanto há de mar. O céu se abriu sobre um caminho de águas. Tenho mil braços e seiscentos remos, sobram-me quatrocentos. O tempo vem do futuro; o passado de nada serve. Navegar é preciso porque viver é mais do que a vida.  Boa Sorte é a nome da minha nau. Para o mar-viajante não existe nenhum porto e o comando é a ordem em uma palavra.  A alma não é pacífica; o sonho é atlântico. Adiante que não corro atrás do vento, mas em sua frente. (No meio do teu coração há um rio - Benilton Cruz)

ALGUMAS DEFINIÇÕES DE POETA

Aedo (aédo):  podia ser um poeta ou um declamador ambulante, e em muitas vezes um poeta-cantor na Grécia Antiga que, segundo Jaa Torrano, tinha “na palavra cantada o poder de ultrapassar e superar todos os bloqueios e distâncias espaciais e temporais, um poder que só lhe é conferido pela Memória (Mnemosyne) através das palavras cantadas (musas). Fecundada por Zeus Pai, que no panteão hesiódico encarna a Justiça e Sabedoria supremas, a Memória gera e dá à luz as Palavras Cantadas, que na língua de Hesíodo se diz Musas. O canto (as Musas) é nascido da Memória e do mais alto exercício do Poder (num sentido político inclusive) - o poeta-aedo, assim, é o guardião da memória .  O aedo, para Hesíodo, se põe ao lado e por vezes acima dos basileis (reis) nobres locais que detinham o poder de conservar e interpretar as fórmulas pré-jurídicas e não escritas e adminsitrar a justiça entre querelantes e que encarnavam a autoridade mais alta entre os homens”. Vates (ou Vate): era o poeta- po...

O MENINO JESUS TEM O MUNDO ÀS MÃOS

 A imagem de nossa senhora de Nazaré tem algo de uma discreta simbologia universal. Observem o que o menino Jesus carrega às mãos. É a Esfera Armilar, um resumo do cosmo, um globo criado por Anaximandro no sexto século Antes de Cristo. A Esfera Armilar está na bandeira de Portugal e na bandeira do Império do Brasil, depois trocado pelo círculo da noite da proclamação da república, em 1889. Não tem como apagar. Nossa tradição é antiga, filosófica, religiosa, templária, copernicana, global. Maria é a "filha" de Davi. É da genealogia do rei de Israel. É a mãe de Jesus Cristo. Belém foi praticamente traçada em 1494 pela reta vertical do Tratado de Tordesilhas, e mais tarde se confirmou, quando aqui desembarcou em 1616 Francisco Caldeira Castelo Branco com uma imagem de Nossa Senhora das Graças às mãos e a colocou em uma rústica capela onde é hoje a Catedral da Sé. Podemos assim dizer que quem fundou Santa Maria de Belém do Grão Pará foi também Nossa Senhora. Benilton Cruz - profe...

DONA DAS DIREÇÕES

  DONA DAS DIREÇÕES   Êparrey, Iansã, Êparrey, Yo-yá! Êparrey, Iansã, Êparrey, Yo-yá!   Senhora dos Raios,  Senhora da Luz Venho pedir o seu Amor!   Êparrey, Iansã, Êparrey, Yo-yá! Êparrey, Iansã, Êparrey, Yo-yá!   Senhora dos Ventos,  Senhora da Luz Venho pedir o seu Amor Na tempestade eu a vejo dançar Deixa o seu rosto ver E enxergar, enxergar! Enxergar o seu Amor!   Mãe do Entardecer Ouça este meu cantar Que é de Amor, Deixa o seu rosto ver! Na tempestade eu a vejo dançar Deixa o seu rosto ver E enxergar, enxergar! Enxergar o seu Amor!   Dona das Direções Eu lhe saúdo com Amor E no entardecer Com a Justiça de Xangô! Eu lhe saúdo entre trovões E as rosas, rosas, rosas! (Benilton Cruz) Desenhos e criação do vídeo: Professor Gun Do Grupo Maçons do Axé A canção acima, um ponto, eu o recebi a caminho da casa de um amigo sob uma tarde chuvosa. Lembro que quando cheguei lá a música já estava completa. Imaginei o som de muitas palmas e um coral ca...

MEUS RIOS ME ENSINARAM A MEDITAR

 

Poema & Colagem

 One more poetic card Poema & Colagem de minha autoria. #poetry #gedicht #poema #poesie #colagem #beniltoncruz

TODO POETA ESCREVE O SEU EPITÁFIO

  John Keats nasceu em um outono e morreu em um início de primavera. Viveu apenas 25 anos. Com sua poesia, aprendemos que todo poeta escreve o seu epitáfio, o derradeiro verso sobre o próprio túmulo. Ele dizia que aquilo que não é belo não pertence à verdade. Em sua lápide, no Cemitério dos Protestantes em Roma, está gravado "Aqui repousa um homem que escreveu o seu nome sobre a água". Ou poderia ser: "All is could beaty, pain is never done". #johnkeats #poetry #odes #beniltoncruz

DIDASCALO

O poema acima é sobre a formação do ser humano. O didascalo, o mestre grego, ficava sentado e o aprendiz em pé. Só se sentava, depois de aprender.

BEM-VINDO SETEMBRO

 Bem-vindo setembro, sete que se escreve com nove. Sai o 8 de agosto e entra o 9 de setembro. 01.09 No calendário primaveril que se renova, - o número em uma data -, da humana e filosófica matemática, oscila. Não na elipse keplerniana dos astros, da divina & perfeita regularidade. Os astros não se atrasam. É outono no norte;  primavera no sul. E na Amazônia? É a verde magia de outono com primavera, primavera com outono na equatorial Hileia das guerreiras Icamiabas! Primavera é o primeiro verão no norte. (Na Amazônia é um período estranho "- Cuidado com os meses terminados em BRO", diz um ditado entre os comandantes da região). Rios e baías agitados. Outono, por sua vez, -ainda sob a concepção temporal do norte, é o amadurecer, o tempo da colheita. E você, no meio de tudo isso? O que quer florir no seu Primeiro Verão? O que quer colher? Em quê você amadureceu no equatorial tempo austral que declina entre folhas caídas e a flor da vida em um novo pomo? Enquanto pensa, sob a...

QUAL É A SUA LOJA? QUAL É O SEU MUNDO?

  QUAL É A SUA LOJA? QUAL É O SEU MUNDO? (O SIGNIFICADO DE LOJA NA MAÇONARIA)                                                             Ir. Benilton L Cruz                                     C.I.M: 11249                                     Secretário da Loja James Anderson nº 101. A denominação já começa tripartida: ou é Loja Maçônica, ou Loja Simbólica, ou Loja de São João ou apenas Loja, essa aparente “estrutura fundamental organizada por assembleias, onde os maçons se reúnem periodicamente para trabalharem de forma ritualística segundo o rito que adotam”, como geralmente algum conceito assim o define.  Sim, meus nobres irmãos, isso ainda não...

A CORUJA DE APOLO

Quem sabe estas palavras serão tuas amigas em tua solidão  como a lua, uma ruína de teu sol, - a coruja de Apolo - Benilton Cruz  Foto-Narrativa: Nicholas Kahn & Richard Selesnick

PERGUNTAS DO MAHABAHRATA

 

HOMENAGEM AO MAESTRO

  Irmãos, Ele deixou sua última mensagem de voz no dia 06 de junho, e desde então percebia que ele evitava digitalizar ou mesmo gravar mensagens para mim, tal era a falta de forças para falar, e mesmo assim eu insistia, telefonava, afinal desde aquela noite de outubro de 2023, quando ele tomou posse como membro da nossa Academia, nós conversávamos como se fôssemos dois parentes, ou dois amigos que fizeram uma longa viagem e reencontravam-se . Falávamos quase todos os dias, era como se tivéssemos sempre algo a dizer um para o outro, confessar passagens de nossas vidas - e principalmente eu que gostava de ouvir a sua voz doce de vovozinho que tem sempre uma história para contar, como uma vez me falou como foi solitária o seu início como juíz do trabalho, no interior, em lugares onde não havia diversão, somente a solidão. Depois, lembro dele me falando como conheceu a esposa, e como constituiu família, falava de seu pai e sempre recordava de um piano, de um rio-mar imenso ao luar, e d...

VOLTEIO

 

A GLÓRIA DE ANTINOO

 

QUANDO A CALMA DISSE À TEMPESTADE

 

À TARDE, À SOMBRA

 

SEMEAREI O RIO

 

EM DEFESA DA TERNURA

  Escrevo como se fosse uma forma duradora da infância. É o lugar onde tudo é novo. É o experimento da vida que perpetua a descoberta de viver. Benilton Cruz