O caminho que escolheste é a tua verdade, é a tua senda, tua escolha, tua alma, teu destino, porque no fundo não existe o atalho que te ensinaram. O teu caminho é a tua verdade. E como foste tu que o escolheste, por isso sentes a solidão da escolha como a aposta do adiante que te espera. E o que olhas ao teu redor é teu e também está só, na solidão não necessariamente do que é teu, mas da solidão de todos e de cada um, na solidão do ser e da escolha. Não esqueça: o espírito nunca é solitário, ele é solidário e te convida a ir mais adiante, e esse adiante curiosamente que és tu mesmo, o tu que precisa ainda ser desbravado, essa tua sede que é maior, por isso nada te sacia e ainda te sentes dentro de um ciclo que não te deixa seguir ou subir e quase sempre te impele retornar. Pensando nisso, resolvi te fazer lembrar de três leis para o teu autodesbravamento: A primeira lei a seguir é a da natureza, a que tudo transforma: a semente vira árvore, o olho d´água vira ...