A fábula o Galo e Coruja é atribuída a Esopo, o fabulista da Grécia Antiga.
Esopo foi escravo e tornou-se homem livre pelo seu talento da arte de usar os animais com propósitos morais em suas famosas fábulas.
Aqui, na íntegra:
O Galo e a Coruja
Um galo, orgulhoso de sua voz potente, cantava alto e forte no galinheiro.
Uma coruja, ouvindo o barulho, perguntou ao galo:
- Por que você canta tão alto e com tanta frequência?
O galo respondeu:
- Eu canto para anunciar o início do dia e para que todos saibam que eu estou aqui.
A coruja então disse:
- Ah, mas eu também canto, mas de maneira diferente. Eu canto à noite, quando todos estão dormindo, e meu canto é um aviso de que a noite é silenciosa e escura.
O galo retrucou:
- Seu canto é inútil, pois ninguém o ouve na escuridão da noite.
A coruja respondeu:
- E seu canto é inútil durante o dia, pois todos já sabem que o sol está brilhando.
Moral da Fábula
A lição está em entender que cada pessoa tem seus próprios talentos e habilidades, e o que pode ser valioso para uma pessoa pode não ser tão valioso para outra.
Além disso, a fábula também destaca a importância de se adaptar às circunstâncias e de se fazer ouvir no momento certo.
Essa fábula nos faz refletir sobre como nossas ações e palavras podem ser percebidas de maneiras diferentes, dependendo do contexto e da perspectiva de cada um.
Não é uma questão de se achar cantar melhor que todo mundo e sim cantar na hora certa.
(Benilton Cruz, da James Anderson 101, membro efetivo da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará, AMALEP, cadeira11, patrono Mario de Andrade, correspondente da Academia Internacional dos Maçons Imortais, AIMI, professor da UFRA).
Comentários
Postar um comentário