Pular para o conteúdo principal

UMA JOVEM E AGUERRIDA ACADEMIA




 



UMA JOVEM E AGUERRIDA ACADEMIA


A AMALEP - ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DO ESTADO DO PARA - foi idealizada e constituída pelos Mestres Maçons Claudio Jorge Bentes de Castro, Manoel Augusto Marques Lima, Matias Ferreira do Nascimento, José Nazareno Nogueira Lima, depois reunidos com os ilustres irmãos, Octávio Pessôa e Ubirajara Lima.


Estes foram os pioneiros, respectivamente, da primeira diretoria empossada no ano de 2015, em cerimônia no Palácio da GLEPA, na Avenida Almirante Tamandaré, nos cargos respectivos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor Secretario, Diretor Jurídico, Relações Públicas e Tesoureiro.


A segunda diretoria viria em 2023, empossada no então renovado espaço cultural Palacete Faciolla, em uma noite lítero-musical, de 24 de março, quando assumiu como presidente Ricardo Albuquerque da Silva, da cadeira 26, a do libertador do Brasil, Dom Pedro I; Erwin Von-Rommel, cadeira 33, do protetor do REAA, Mário Bhering, como vice-presidente; Benilton Cruz, na secretaria, cadeira 11, a do mais amazônico dos modernistas, o paulistano Mário de Andrade; Tesoureiro, Marcio Adriano Cavalcante, da cadeira 12, do líder republicanos paraense, Lauro Sodré; Relações Públicas, Thiago Carone, cadeira 3, do ilustre orador e diplomata republicano, Dr. Assis, e Nazareno Nogueira como diretor Jurídico, cadeira 4, do fundador da Grande Loja Maçônica do Estado do Pará, Apollinário Moreira.


O presidente Ricardo Albuquerque tem apostado em uma Academia Para Um Novo Tempo, cujo papel da internet é a de aliada à divulgação da cultura acadêmica de seus membros efetivos e correspondentes. A proposta é a AMALEP 5.0, a que pode ser acessada de qualquer lugar, com atividades geridas de qualquer lugar também, daí o sucesso das Lives da AMALEP, assim como o do Primeiro Edital de Crônicas, que resultou na edição da primeira antologia literária maçônica na história do Estado do Pará: a Memórias da Minha Iniciação, premiando Pedro Paulo Buchalle, Ricardo Pinto e Osvaldo Novaes, irmão este do Oriente de Salvador, BA.


Assim temos uma agenda mensal com palestrantes maçons, tratando de suas obras e trajetória literária, valorizando assim a cultura acadêmica maçônica e temas atuais. 


Acessem o histórico das palestras, desde 2023, - e uma de suas sessões de posse – no arquivo do Instagram @amalep.pa, no site www.amalep.com.br, bem como no www.youtube.com/watch?v=9o-GP-hgvIg. 


Destacamos também o sucesso do Estande da Academia Maçônica do Estado do Pará, na 27ª Edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes no Hangar, centro de convenções de Belém, realizada em agosto de 2024, quando tivemos todos os dias sessão de autógrafo com membros efetivos e uma super live, transmitida ao vivo da Feira, com o palestrante, o Miercio Neto, da cadeira 29, patrono Benjamin Sodré, sobre o tema “Explorando o futuro das comunicações inteligentes e a integração entre as redes sem fio 6G e IA”.


A Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará tem um compromisso com a Amazônia: e assim foi mais um projeto exitoso: o lançamento, durante a Semana do Maçom de 2024, na GLEPA e na Feira do Livro, da primeira antologia de autores exclusivamente maçons de todo o Brasil, fruto do I Concurso Literário da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará, sob o tema de “Memórias da Minha Iniciação”.


A Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará também prima pela gratidão e assim temos um histórico de agradecimento a todos que contribuíram para o sucesso dos nossos editais e da nossa sétima sessão de posse, no histórico prédio da Academia Paraense de Letras, esforço de sua diretoria, da cunhada Eleonam Monteiro e empenho do nosso querido Ubirajara Lima e irmãos que ajudaram e muito na premiação dos concursos literários, como os irmãos Moysés Hamoy e Marcelo Holanda.


E aqui cabe destacar que desde a sua fundação em 2015 até a presente gestão, foram sete sessões de posse, integralizando trinta e quatro acadêmicos regulares das quarenta e duas cadeiras da AMALEP disponíveis.


E a AMALEP é também lazer e descontração: realizamos saraus, datas festivas, uma memorável “domingueira” e confraternização de fim de ano a cada término sessão de posse, promovendo, assim, a interação social entre seus acadêmicos.


Outro ponto a ser lembrado é a proposta, na gestão de Ricardo Albuquerque, da visitação de lojas a fim de expor, na Ordem do Dia, obras ou temas oportunos à Literatura Maçônica, como foi em dez de dezembro de 2024, a visita à ARLMS Renascença nº 3.


Nossa Agenda para 2025 começou ativamente como foi recentemente realizada, como fato histórico, nas dependências da GLEPA, da exitosa palestra com o nosso irmão Moysés Hamoy, da cadeira  nº 25, patrono: Gonçalves Ledo, sobre o oportuno tema “A Arte de Comprar e Vender”.


E foi lançado o II Prêmio de Literatura da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará, com o tema Memórias do Meu Veneralato, certame de abrangência nacional, que premiará novamente as três melhores crônicas memorialistas. O concurso prevê também a seleção dos melhores trabalhos em uma edição impressa: a Antologia Memórias do Meu Veneralato, desta vez pela Editora da própria AMALEP.


E para finalizar este breve relato, queremos destacar que como Academia, a AMALEP fortalece o propósito maçônico do alcance da abrangência estadual, em integração com a Grande Loja Maçônica do Estado do Pará, a GLEPA, e Instituições afins, em amplitude nacional, através de nosso correspondente, o ir. Fernando Amoras que vem, do Rio Grande do Sul, estimulando irmãos de outros Orientes do país a participarem de nossas palestras virtuais. 


O irmão Amoras também promoveu em 2024 o encontro virtual entre membros da AMALEP e representantes do Fórum Social Mundial, para debater, em uma rica programação nacional, o oportuno tema sobre a Ancianidade Criativa.


E assim fazemos esta jovem e aguerrida Academia, interagindo, promovendo, destacando seus membros, suas obras, além de oportunizar o talento literário de irmãos de todo o Brasil, valorizando, em primeiro plano, a cultura acadêmica maçônica da nossa vasta e rica Amazônia.


Pesquisa e redação:

Benilton Cruz, Secretário, cadeira nº 11, patrono Mário de Andrade.

Ricardo Albuquerque, Presidente, cadeira nº 26, patrono: Dom Pedro I.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

UM DIA DE FESTAS - POR ADALBERTO MOURA NETO

Recital em frente à casa onde nasceu o poeta Antônio Tavernard, em Icoaraci. Hoje se concretiza o sonho de reerguer este espaço como a merecida Casa do Poeta, na visão de Adalberto Neto e endossado pelo autor do livro Moços & Poetas. Publico hoje, na íntegra um artigo de um grande agitador cultural de Belém, em especial de Icoaraci. Trata-se de um relato sobre uma justa homenagem àquele que é considerado como um dos maiores poetas paraenses: Antônio Tavernard.  O que me motiva esta postagem - e foi a meu pedido - é que a memória cultural do nosso estado vem de pessoas que fazem isso de forma espontânea. O Adalberto Neto é aquele leitor voraz e já um especialista no Poeta da Vila - e isso é o mais importante: ler a obra de Tavernard é encontrar: religiosidade, Amazônia, lirismo, musicalidade romântico-simbolista, um tom épico em seus poemas "em construção" e um exímio sonetista, e eu diria: Tavernard faz do soneto um minirromance.  Fico feliz pelo Adalberto Neto, o autor d...

AO CORAÇÃO DO MAESTRO (PEQUENA CRÔNICA PÓETICA)

O coração do poeta encontrou o coração do maestro em outubro de 2023 e desde então conversavam como se fossem dois parentes que fizeram uma longa viagem a rumos diferentes e que se reencontravam de repente. O coração do maestro ensinava; o coração do poeta ouvia. Quem ensina é o coração; quem aprende é também o coração. Dois irmãos. - Um coração para duas mentes diferentes. O coração do maestro regia as histórias, as lendas, os mitos, a ópera, a música; o coração do poeta dizia: sonho com o verso, o certeiro acorde, do maestro como ópera e como canção, como rima, como melodia, como ode. E alegria. Era muita cultura, para muito mais coração. Era quase todo dia, um projeto, uma ideia, uma música, um hino, o coração do poeta escrevia: "Homens livres e de bons costumes/ irmãos do espírito das letras/ levantai a cantar a Glória do Arquiteto Criador/ Homens Livres e de bons costumes/ Irmãos do espírito das Letras/ Aprumai a voz ao coração/ que a pena é mais forte que o canhão/ Às Letras...

A ORIGEM DO FOGO — LENDA KAMAYURÁ

    Lenda colhida pelos irmãos Villas Boas. Posto Capitão Vasconcelos à margem do arroio Tuatuari, em 16/06/1955.    Na Amazônia, todos os povos indígenas têm lendas sobre a origem do fogo. Elas diferem entre as etnias, embora o processo seja o mesmo: uma flecha partida em pedaços e uma haste de urucum.  Das lendas que ouvimos sobre a origem do fogo, a que mais nos pareceu interessante foi a narrada por um velho Kamayurá.                                                     “Canassa — figura lendária, caminhava no campo margeando uma grande lagoa. Tinha a mão fechada e dentro, um vaga-lume. Cansado da caminhada, resolveu dormir. Abriu a mão, tirou o vaga-lume e pôs no chão. Como tinha frio, acocorou-se para aquecer à luz do vaga-lume. Nisso surgiu, vindo da lagoa, uma saracura que lhe disse: ...