O Dia da Amazônia é celebrado hoje, cinco de setembro, e com ele queremos lembrar que há outra vastidão na região mais rica do mundo: há também a sua expressiva manifestação de seu fenômeno cultural!
É uma cultura que dialoga com a sua religiosidade, com a sua biodiversidade - e sua linguagem carrega os ritmos de seus rios, de sua chuva, de seu tempo atrelado à natureza.
A linguagem amazônica é vasta como a sua região. Há vários sotaques, dentre eles o português-arcaico como na palavra boca, pronunciada "buca" - na verdade era como se falava no latim vulgar.
Temos lugares que ainda falam resquícios da língua a servir de base ao português moderno. E isso é pauta para um artigo mais longo.
Quero aqui deixar a lembrança de nossa Etnoposia, seu misticismo, seus personagens, seus mistérios, suas entidades, seus portais para outros mundos, outras compreensões da vida.
Que essa homenagem tenha o aconchego da chuva amazônica, seu rimbombar de um trovão que nos faz lembrar ainda um mundo em construção como diria um poema de Antônio Tavernard e seu "Titã das Águas" - o rio Amazonas.
Quero a sua gastronomia, a sua lição ecológica como lição que ainda temos muito a aprender com a Amazônia.
E nenhum povo no mundo tem tanta diversidade étnica como o amazônida.
Nossa cultura tem o perfil do homem que habita este lugar cercado de verde por todos os lugares, verde das águas, verde de nossas matas, verde de nossa esperança!
Salve o Dia da Amazônia. Salve a nossa cultura amazônica.
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