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Mostrando postagens de maio, 2021

ANTOLOGIA POÉTICA - ABAETETUBA

  ANTOLOGIA POÉTICA - ABAETETUBA - Lançar um livro no meio de uma pandemia mostra o interesse de dar ao leitor um presente diante de tanto sofrimento. - Eu e o poeta Garibaldi Parente, também de Abaetetuba, lançaremos em breve a ANTOLOGIA POÉTICA ABAETETUBA, que além de uma seleção de poemas em prosa e verso é também uma singela homenagem à nossa cidade natal. - E deixamos uma amostra do livro e ebook a serem lançados em junho, com as belíssimas fotos de Rosangela Aguiar, dos autores e da cultura do miriti de Abaetetuba. 1. ABEIRANDO O LUAR Garibaldi Nicola Parente ALVORADA                Para Luiz Solano   Eu, eis-me aqui! Personificando o que não sou. Leva-me o vento no ventre ao Engenho de cana doce. Meu pai sol, minha mãe lua. Aqui a terra nua, vem nutrir-me com tudo que trouxe. Gira a moenda moendo gira. No fado e na lenda canta e suspira a história de um grande amor. Ó minha ribeira ...

UM PRESENTE PARA BENEDITO NUNES

 - Morei perto da casa do prof. Benedito Nunes, em Belém do Pará, e às vezes, travávamos umas conversas - quando ele costumava caminhar de manhã, bem cedo, com uma cachorrinha que ele salvou de um atropelamento (e foi capa até do Jornal do Brasil) e eu voltava da natação, ali da Escola Superior de Educação Física do Pará. - Uma vez levei de presente para ele o poema "Romance", do Mário Faustino, escrito com a minha caligrafiia sobre um papel branco com a imagem de uma cruz (com uma proteção contra a chuva), uma colagem em preto e branco, com respingos de tinta do expressivo nanquim. - A moldura era de vidro. E ele me disse que colocou bem à frente, em sua escrivaninha, o que foi uma surpresa e uma honra para mim. - E passados os dias, fui lá em sua residência - para, simplesmente conversar sobre poesia, coisa que gostava de fazer quando soube que eu era poeta - e para a minha surpresa, estava lá o presente, sobre a meseta de escrever. - A amizade é um bom tema em qualquer cir...

DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

 05 de Maio - Ela está em todo mundo, graças ao mercantil império lusitano que se recusou a ser feudal, e aqui, na Amazônia tocantina, a nossa língua portuguesa é falada ainda com os resquícios da era dos navegadores.  - O império português durou mais de sete séculos, impossível não deixar marcas de um língua de prestígio como foi o luso idioma no longo século 16. - Em Abaetetuba, no Pará, e suas ilhas e rios, escondidos das influências de outras fontes como a da imprensa e mais modismos, podemos ainda sentir o sotaque de outrora. - Mas para isso, vou lembrar de um autor importante à língua moderna dos lusos navegadores. Ao ler "as crônicas do guarda-mor da Torre do Tombo", Fernão Lopes,  percebemos o linguajar baseado na prosa erudita e no jeito pitoresco do povo de Lisboa, essa dualidade marcante realçou a expressão de como muita gente fala no Pará ribeirinho.  - Com Fernão Lopes que infuenciou Camões, surgia, estão, o praticamente o português moderno - as Crónicas...