Começo
o que não há
Rumo
ou caminho
A
mão que leva é a minha
E
não é confiável,
O que me deixa constantemente.
A
luz que a tarde grava, lá fora,
Na
memória líquida do vento
É um
sopro de um vazio a menos.
Nada
pode ser definitivo
Senão
o que é do sentido?
O
pensamento restitui o aviso:
Perigo:
o que escrevo é, na verdade,
O que evito, e pode, sem querer,
me
destruir, para criar e assim,
quem
sabe, existir.
Sobre
o poema inconcluso
Pensei
em ti, e li na página 387, do Quixote:
“Nesta
amarga soledade em que me deixas”
- Meu
é este verso, emprestado.
Benilton Cruz
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