I
O
que é possível à palavra
Se
teu corpo escreve:
A
boca, o beijo
O
olhar, o desejo
E
o que assinala?
Aquele
que veio
Para
tentar o poema
(O
falso definitivo
E o que não há no verbo).
Assim,
saberei acertar e errar
-
Isso que chamas poesia.
II
Tua
cintura não tem neve,
Tem
o verão
A
se abrir ou fechar
No
botão
Meu
canto por ti
É
essa chama:
O brilho do beijo
Que
te circunda a saliva
A prata menos amarga
No teu umbigo
12.04.19
Benilton Cruz

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