Olá, outono, seja bem-vindo, eu te conheço pela necessidade de trocar as folhas desgastadas e renovar o verde do primordial sentido da esperança, das árvores e do ar que respiramos. Tudo se transforma, inclusive essa muda planta (que com o verde nos fala de juventude e inquietação), a também floresta que nos sombreia do sol e da sua intensidade de iluminar sempre, e a grama que nossos pés refresca da dura terra. No outono somos todos uma coisa só: esse humilde vegetal - o verde que se renova como o primordial ensinamento da natureza - não é a grandeza e nem a pequenez. És o que és, meu querido outono, és uma parte de mim e de todos que se renovam pela única coisa que existe: a mudança, a impermanência.
27.10.18
Benilton Cruz
27.10.18
Benilton Cruz
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