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Mostrando postagens de setembro, 2018

QUANDO O CONHECIMENTO É VERDADEIRO

- Quando o conhecimento é verdadeiro ele é universal, cósmico e integrado às luzes e às sombras, ao humano - nós mesmos, aqui embaixo, no planeta Terra, uma parte claridade e outra escuridão.  - Quando o povo fala: as "três marias", a mitologia diz: o "cinturão da constelação de Orion", sob o encanto do mito de um caçador grego que se apaixonou pela deusa Ártemis, e foi morto por um escorpião, mas eternizado nos céus sob a forma de uma constelação.  - A ciência diz "o único satélite" da Terra. O poeta tenta decifrá-la. E o mito a chama de "Luna", deusa romana dos ciclos. - Sejamos francos: a ciência é fria e a mitologia é encanto, e entre essas duas formas de sabedoria há outra: há o amor, há o romance, há a essa singela forma de eternidade. Benilton Cruz

LIÇÃO DO DIA

Ego inflado, Coração machucado. Não adianta apenas viver, É preciso provar. Vire a página e não desista, O livro é novo todo dia. Não peça dinheiro, Coragem é a oração! Queres conquistar? Comeces por ti, primeiro. No mundo que não te apraz Pare de reclamar, vá lá e faz! Na terra ou no ar O melhor poema é teu olhar Cante com poesia, Conte com um conto! Escreva com uma vírgula, E termine com um ponto. Benilton Cruz                       Foto a parrtir do Morro da Dona Marta, Rio de Janeiro, foto: Benilton Cruz

LEIA UM POEMA PARA UMA CRIANÇA

 UMA INICIATIVA ESPECIAL DO MOVIMENTO 100 MIL POETAS POR MUDANÇAS Caros Poetas e Amantes da Poesia, É primavera no planeta terra, e o que realmente queremos mudar? Que tal começar ao redor de nós, através de um ato simples e muito significativo: você vai ler um poema para uma criança nos próximos dias, e em especial nos dias 25 e 29 de setembro, em casa, na escola, no trabalho, em uma praça, em qualquer lugar, para seu filho, sua filha e qualquer criança, inclusive esta que está dentro de você. Esta ação é parte da iniciativa global dos 100 mil poetas por mudança “Leia um poema para uma criança” Este parece ser um ano importante para destacar o significado das crianças no mundo. Estamos cada vez mais conscientes da fragilidade dos pequenos seres que vêm a este mundo para mudar e desde cedo já começam a ser castrados de tanta beleza: LEIA PARA UMA CRIANÇA. É hora de passar um momento COM ELAS nessa vida agitada e louca em que vivemos e compartilhar algo q...

PARE DE CONTROLAR

Pare de controlar, Deixe ir. O que hoje vai, Amanhã pode voltar. Poema e foto: Benilton Cruz

A GLÓRIA DE ANTINOO

Seu olhar reflete a imortalidade da beleza que é sua - Aquela que desafia os deuses e a eternidade. E perfeição é o que tentaram depois esculpir De seu corpo, a verdadeira obra de arte, A que mudou a escultura grega, segundo Oscar Wilde. Benilton Cruz 18.01.16 E státua de Antinoo (coroa de hera, faixa de cabeça, cisto e pinha). Mármore, obras de arte romana. Museu Pio-Clementino, Sala Rotunda - Museu do Vaticano

TRÊS POEMAS DO PRÍNCIPE GUERRERO NEZAHUALCOYLT

Poemas de Nezahualcóyōtl, conhecido como o 'coiote que jejua', guerreiro tlatoani, arquiteto e poeta. Alegra-te Alegra-te com as flores que te embriagam, aqueles que estão em nossas mãos. Deixe-os ser já colares de flores s. Nossas flores do tempo chuvoso, flores perfumadas, eles já abrem suas corolas. Lá o pássaro caminha ele tagarela e canta venha conhecer a casa do deus. Somente com nossas flores ficamos alegres. Somente com nossas musicas sua tristeza perece Oh senhores, com isso, seu desagrado se dissipa. Eles são inventados pelo doador da vida, trouxe para baixo o inventor de si mesmo, Flores agradáveis, com eles, seu desprazer se dissipa. Canção da Primavera Na casa das pinturas comece a cantar ensaie a canção, derramar flores, feliz a música. A música ressoa os sinos são ouvidos, eles respondem nossos chocalhos floridos. Despeje flores, feliz a música. Nas flores cantam o belo f...

RAZÃO E LOUCURA

Eu posso evocar o futuro agora eu posso tornar tudo eterno agora com as palavras nas mãos, os planos e a arquitetura das ideias. O bom homem é para o tempo de hoje a humanidade cresce com a reunião dos homens bons. O que precisamos é de Mozart, Rilke, Pessoa, Lorca,                                     Van Gogh,  Maiakówsky. Razão e loucura é o que cada um precisa e o que cada um precisa é de uma palavra a sua palavra, a voz de sangrar e o desejo que torna tudo possível. É tempo de crer, sair, gritar: não Hamlet, não diga “qual o homem que não foi escravo de uma paixão” entre ser e não ser eu prefiro estar: não sou feliz, eu estou feliz. Não Horácio, “não há mais coisas entre o céu e a terra do que nossa filosofia”, a felicidade pode ser uma forma de pensar, de ler, e em alguns poucos momentos, escrever. O medo pode ser essa forma de seguranç...

GUARDA TEU CORAÇÃO

GUARDA O TEU CORAÇÃO                                                                       Dulce est desipare in loco                                                                          HORÁCIO I O tempo vai vencer, Lidia, E onde estarás quando escurecer? Não haverá mais força para o canto E à terra se...

AJUSTE DE IMAGEM

Delírio ou dor Teu nome Doce ou amargo chamo amor Paixão vem do corpo E significa calor Amor e amizade Vêm da mesma raiz “amor” (negar a morte) Amizade é melhor Nem queima nem apaga Apenas arde ( Benilton Cruz - Água Nua - Inédito)

HISTÓRIAS DO ANOITECER

As histórias nascem com a noite. É da noite que vem a imaginação para recriar o mundo feito de criação. É de noite que os vivos fingem que estão mortos e os mortos fingem que estão vivos. É aí que fingindo pensamos viver e vivendo fingimos a vida para pensarmos morrer. É aí que os mundos se entrelaçam e a imaginação mostra o seu poder. O sol se esconde. A noite se levanta. Tá na hora de histórias. Tá na hora de desafiarmos a morte. Benilton Cruz

NINGUÉM SABE COMO FOI HELENA

Ninguém sabe como foi Helena. Seu rosto ainda não tem os olhos que a beleza Reclama e que é sua. Sabe-se que dois reinos lutaram por ela E que a história escolheu os gregos E assim consentiram os deuses Por uma mulher, o curso da humanidade foi outro. Benilton Cruz Helena de Troya, Antonio Canova (1819)

LEMINSKIANA

O que canto tiro eu do espanto, O que falo tiro eu do que calo, O que sonho tiro eu  Do que fiz e do que faço:                                     Sapato frouxo é que dá calo. Benilton Cruz

A Musa da revista Orpheu

                                              Benilton Cruz O texto a seguir pretende explicar sobre o momento histórico ímpar em torno do periódico que haveria de mudar para sempre a poesia em Portugal. O propósito maior é mostrar que, na primeira edição, há uma “Musa da Orpheu” que por analogia assegura um lugar em correspondência entre o desenho da capa, do artista José Pacheco e os textos ao longo da revista. Deixaremos a ortografia da época por uma questão importante: a estética da época, na qual deixa falar a forma e o conteúdo em um todo.  O objetivo é rever a interação de literatura e artes plásticas. A revista Orpheu surgiu praticamente em Copacabana, como diz a professora Teresa Rita Lopes, especialista na obra de Fernando Pessoa, ao se referir ao primeiro número, delegado ao jovem português Luiz de Montalvôr, recém-chegado do Brasil, país de outr...