OLHOS,
onde um rio
Deixou seu espelho
E nele tuas águas
- Nuas e calmas -
Do teu indeciso
Tocar.
Nessa palavra desisto
E te vejo - só -
Deixou seu espelho
E nele tuas águas
- Nuas e calmas -
Do teu indeciso
Tocar.
Nessa palavra desisto
E te vejo - só -
À beira do que passa
À beira do que existes.
Olhos, onde um rio
Fixam na passagem
O Amor e esse andar
Que trilhei contigo,
À outra margem,
Esse outro fundo
De onde tudo veio
E para onde tudo voltará.
Olhos, onde um rio
Fixam na passagem
O Amor e esse andar
Que trilhei contigo,
À outra margem,
Esse outro fundo
De onde tudo veio
E para onde tudo voltará.
Benilton Cruz
Belém, da baía do Guajará
Comentários
Postar um comentário