PRIMEIRO FRAGMENTO ATRIBUÍDO A ORFEU
Dizer, como a música não disse.
Cantar, como o silêncio não cantou.
Amar, como os deuses não amaram.
SEGUNDO FRAGMENTO ATRIBUÍDO A ORFEU
O olhar não olha para trás
É o pensamento o culpado
Os deuses foram pegos de surpresa.
Pensar é desafiar a luz e a sombra
É amar o que não se vê.
TERCEIRO FRAGMENTO ATRIBUÍDO A ORFEU
A morte existe para que lembres que no começo estão as ervas e o musgo. Para que lembres que o nada é ainda superior às coisas que imaginaste. Foi da morte que veio o caminho mais suave. Foi da morte que veio o canto de Orfeu. Foi do rio mais profundo que as sombras falaram todos os nomes à natureza e ao espírito num diálogo de pedras, um diálogo de sombras. A morte existe para que esqueças o trabalho que culminou a herança dos dias e para que repouses na lápide diurna, na digna forma da vida mais digna.
01.01.2018
Benilton Cruz
Dizer, como a música não disse.
Cantar, como o silêncio não cantou.
Amar, como os deuses não amaram.
SEGUNDO FRAGMENTO ATRIBUÍDO A ORFEU
O olhar não olha para trás
É o pensamento o culpado
Os deuses foram pegos de surpresa.
Pensar é desafiar a luz e a sombra
É amar o que não se vê.
TERCEIRO FRAGMENTO ATRIBUÍDO A ORFEU
A morte existe para que lembres que no começo estão as ervas e o musgo. Para que lembres que o nada é ainda superior às coisas que imaginaste. Foi da morte que veio o caminho mais suave. Foi da morte que veio o canto de Orfeu. Foi do rio mais profundo que as sombras falaram todos os nomes à natureza e ao espírito num diálogo de pedras, um diálogo de sombras. A morte existe para que esqueças o trabalho que culminou a herança dos dias e para que repouses na lápide diurna, na digna forma da vida mais digna.
01.01.2018
Benilton Cruz
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