Antipoemas Sujos - Expiações do Caos, livro de Benny Franklyn, lançado em 2015, pela Twee Comunicação, mergulha na concepção da poesia sem mistificação ou burla, sob evidentes releituras de Walt Whitman, Roberto Piva, Max Martins, Beat Generation, Ezra Pound, Rimbaud, e - claro - uma surpreendente e encantadora (e sem frescuras lexicais) interpretação da poesia feita pelo próprio poeta, como nos versos "Todas as fugas são colagens essenciais da noite" ou "Não escrevo o que calo", "Sim, sou testemunha de um tempo arguto & Implacável", "O poeta/ resmunga / em pêndulo/ em nada" ou o meu favorito trecho "Aprendi com as brisas paradoxais do infinito/que a vida de poeta, suas dúvidas impertinentes de argila,/suas espadas invencíveis de vento, suas extremas destrezas de cobre, eram todas as des-humos emudecidas que estavam ao meu alcance". Recomendo o livro cujo autor estará autografando na próxima versão da FLIPA, Feira do Livro da produção paraense, em 14 e 15 de outubro, na Livraria Fox, em Belém do Pará.
(Pequena nota sobre Antipoemas Sujos - Expiações do Caos, Benilton Cruz,a baixo a capa do livro. Recomendo)
(Pequena nota sobre Antipoemas Sujos - Expiações do Caos, Benilton Cruz,a baixo a capa do livro. Recomendo)

Sou-lhe grato, poeta Benilton, pela oportunidade de constar aqui neste seu imenso local de partilhas. A poesia nos une. Um grande abraço.
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