AMAZÔNIA DO BEN

Cure Sonho Cure Lembre Sonho Lembre Revele Sonho Revele Cure Sonho Cure 19.01.19 Benilton Cruz

Todos temos um pouco do sol e da lua, do masculino e do feminino. O sol aquece, a lua umedece; o sol é ouro, prata é a lua. O cosmo é a coisa mais organizada que existe. É a ordem suprema, a que tudo corrige e ajusta. E somos criações desse cosmo, aglomerados  orgânicos de poeira estelar, diante do espelho da natureza, criada para nos energizar, e esta não erra, harmoniza-se. Entremear as forças e a ternura de cada um seria o caminho: o sol tem seu esplendor e seu ocaso, e a lua suas fases. E todos nós somos movimento na direção da pureza, por isso o Ying e o Yang são lembrados como gotas d'água - humildes gotas, a da ação, o princípio masculino do movimento, e a da instrospecção, o princípio feminino, - e ambos, juntos,  se misturam. 05.09.2020 Benilton Cruz

- Sonda chinesa pousa no lado obscuro da lua, hoje, 03 de janeiro de 2019, e fato é reconhecido pela NASA e independente disso - de quem é quem no domínio espacial - temos em comum com a Era de Aquário, iniciada há 400 anos, a bela ansiedade de olharmos o futuro. - Vivemos, astrologicamente e cientificamente, a Era do Futuro e devemos perceber que isso é para o bem comum, afinal aquarianos e a sua Era não conseguem focalizar o indivíduo, e sim no povo (Aquário é o signo do povo, das pessoas, da sociedade, dos grupos, dos da escola, dos da vizinhança - da humanidade). Aquário é a Era da Revelação: o mundo é único, momento que anulamos a negatividade. - Salve a Era de Aquário, tempo de exploração dos Cosmo, e a Lua, esse olho solitário de Deus, como uma vez eu escrevi, ou como "Luz dos Mortos", na bela e enigmática língua basca. A Lua é especial aos poetas: tem várias fases e apenas uma face. - Oh lua, como é difícil te definir, - és o maior desafio da poesia (a tarefa do poet...

Brenner, meu filho, hoje com dezesseis anos, quando começou a aprender o alfabeto (o alfa e o beta...) o nosso Abecedário, por volta dos cinco anos, foi estimulado em casa a dizer exatamente com o que as LETRAS se pareciam. E eis o resultado, de acordo com a sua imaginação: A - é a casa sorrindo B - são duas barrigas gordinhas C - é o sorriso de lado D - é a barriga do vizinho E - é a metade da escada F - é a outra metade da escada G - é o boomerang do C H - é a perna de pau do palhaço I - é o canudinho com pontinho J - é a bengala sozinha K - é a parte do vem (vem cá!) L - é o canto do 7 M - é o W de ponta cabeça N - o N é o N O - é o olho gordinho P - é o B sem a barriga Q - é o olho com canudinho R - é o P sem perna S - é a serpente com dor de barriga T - são dois malabaristas U - é o sorriso sorrindo V - é a antena pedindo perdão X - o X não tem definição Y - é o h fazendo cambalhota W - é o M de volta Z - são três tracinhos retinhos

Contra a ignorância: a arte Contra a violência: a arte Contra a doença: a arte Contra a tirania: a arte Contra o egoísmo: a arte Contra a maldade: a arte Contra o terror: a arte E contra a arte nada há - pois o universo é feito de arte 30.11.18 Benilton Cruz

Segue uma lista de expressões criadas no português de Angola Dar gasosa - entregar gorjeta, gratificação, ou suborno Vou-me fugar - vou fugir (normalmente de uma obrigação) Tirar o pé, tirosa, - sai voado, ir embora Dar jajão - simular Boelar - ser passivo, não reagir Apanhar a pata - ter controle sobre alguém Ver fumo, ver bilhas - ter dificuldade em alguma situação Calça queima bilhas - calça muito justa Bem cacimbado - com algum tempo de sobra Levar um mambo militar - ser submetido a uma reação extrema Não maia - não falha, não vacila Dar bilingue - mentir/Enganar Fonte: jornal português Diário de Notícias

De onde nasce o vento: de um sopro. De onde nasce a água: de um olho. De onde nasce o fogo: de um atrito. De onde nasce a terra: de um leito. 27.10.18 Benilton Cruz

Olá, outono, seja bem-vindo, eu te conheço pela necessidade de trocar as folhas desgastadas e renovar o verde do primordial sentido da esperança, das árvores e do ar que respiramos. Tudo se transforma, inclusive essa muda planta (que com o verde nos fala de juventude e inquietação), a também floresta que nos sombreia do sol e da sua intensidade de iluminar sempre, e a grama que nossos pés refresca da dura terra. No outono somos todos uma coisa só: esse humilde vegetal - o verde que se renova como o primordial ensinamento da natureza - não é a grandeza e nem a pequenez. És o que és, meu querido outono, és uma parte de mim e de todos que se renovam pela única coisa que existe: a mudança, a impermanência. 27.10.18 Benilton Cruz

Nada me impede: sou água Nada me bloqueia: sou água Nada me proíbe: sou água Nada me detém: sou água Nada me oprime: sou água Nada me perturba: sou água Nada me represa: sou água Nada me consola: sou água Nada me esquece: sou água 26.10.18 Benilton Cruz

Neste trabalho, pretendemos elaborar uma aproximação entre a poesia de Antônio Tavernard e de Paulo Plínio de Abreu, a partir da análise feita por Benilton Cruz em seu livro Moços&Poestas. De acordo com o autor, Vicente Salles, em um de seus textos premiados, refere-se a Antônio Tavernard como um poeta “exilado” e “mártir”, constituído pela dor e pelo sofrimento. Porém, ao contrário dessa visão, Benilton Cruz defende a ideia de que sua poesia está associada à fase de juventude e, portanto, não é absorvida pela mística da dor e do sofrimento, mas se faz notar por uma característica fundamental: a vivacidade. A obra do poeta paraense é marcada por uma conduta paradoxal: mesmo quando atingido pelo tormento, assume seu lado de conciliação e de recondução: “O heroísmo de Tavernard é o de transformar a dor em alegria, o que só vem a comprovar que toda poesia não é sentimento, mas linguagem, o que conta não é o sofrimento, mas a experiência verbal” (CRUZ, 2016, p. 13). Para Cruz, Paulo P...